domingo, 17 de maio de 2009

Cinema: "Quando elas passam dos 30, ficam doidinhas para ter nenês"


"Quando elas passam dos 30, ficam doidinhas para ter nenês". Esta frase já deve ter sido ouvida por muitas mulheres que já passaram dos 30 anos, e que ainda não são mães. Diz a lenda, que a mulher depois dos 35 anos, e que ainda não gerou um filho, acaba perdendo o interesse de tê-lo com medo de ficar velha, gorda e com estrias.

Porém, antes disso, como um passe de mágica, ou cobrança biológica da preservação da especie, o corpo feminino rege uma cobrança desleal com as moças que ainda não ficaram grávidas. O mais engraçado disso tudo, é que muitas são pegas como doidas em frente a lojas de utensílios infantis, choram em chás de bebês, e olham para os homens como um imenso espermatozóide.

Até parece um filme de comédia. Não é mesmo? Mas, o tema de tão cômico, misturado a um turbilhão de hormônios e sentimentos, virou roteiro do filme inglês "Procura-se um marido". Depois que descobre que sua família tem um problema de menopausa precoce, a personagem principal se vê com menos de duas semanas para conceber um filho.

Com a chance de ter que vingar o único óvulo do futuro herdeiro, Georgina Scott (Heather Graham), cria situações das mais bizarras para achar o seu garanhão procriador. Desde tentativas frustradas de achar um macho em um velório gay, até a de tentar jorrar para dentro de seu útero - com a ajuda de uma seringa de rechear perus - o semém de um doador desconhecido.

Depois de tudo isso, a única forma encontrada foi de reatar o namoro com o ex-noivo - que ela mandou embora por ele não querer filhos - para enfim realizar o seu sonho. E o caso de Georgina pode ser observado em muitas Marias, Anas, Paulas, Joanas que se encontram em idade fértil, e não encontram um pai e parceiro ideal para conseguir dar início a uma nova família.

O problema disso tudo é que muitos homens, quando passam dos 35 anos, por exemplo, acabam achando que não precisam ter filhos, e acabam deixando estas mulheres sem saída. É até um pouco dramática a situação, mas é uma sensação estranha, ver que de um ano para o outro, sua visão de ter ou não uma cria muda completamente.

Tenho amigas que aos 29 anos diziam: "Não! Nem penso em ter filhos. Quero cuidar da minha carreira". Hoje, aos 31 anos, elas mudaram de opinião, como se a sobrevivência da especie tomasse suas mentes de forma avassaladora: "Parei de tomar pílulas, tirei o DIU, e não uso mais camisinha com o namorado. Pior, ele nem sabe disso. Preciso engravidaaaaaaaaaar".

E você que tem mais de 30 anos e é mulher, já passou por esta sensação de que todos os caras que você olha na rua, como a personagem do filme acima, são apenas uma lata cheia de semém? Se ainda não passou por isso, aguardem em breve se sentirão malucas como ela para dar continuidade a vida!


Por,
Maíra Rabassa
Jornalista SC 1886

2 comentários:

Bruna disse...

Acho que grande parte das mulheres não pode ver um bebezinho que já se derrete!!
Mas, com essa vida agitada que levamos, em conquistar independência financeira, sair da casa dos pais, não depender de marido, o "sonho", a vontade de ser mãe é adiada até a idade considerada limite.
Apesar de amar bebês, nem penso nessa possibilidade tão cedo por n motivos: idade/faculdade, enfim.. quem sabe daqui há uns anos eu estarei nesse mesmo dilema hehehe

Maíra Rabassa disse...

Pode ter fé que estará. Todas ficamos malucas assim! Eu já estou em surto! He he he!

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