Quando somos crianças a nossa imaginação vai às alturas, e nosso poder de absorver as coisas é muito grande. Depois de adultos perdemos isso, e viramos seres sem graça e sem aquela magia que tanto nos acompanhava até os nossos 12 anos. Mas, uma das gerações que foi mais privilegiada, antes que surgisse a Xuxa, foi a geração anos 80.
A turma que está com seus 30 e 35 anos pôde contar com várias opções de entretenimento que nos levam a um momento de nostalgia. Lembrar do jargão “Oh vida... Oh céus... Oh azar!” é dar vida nova a hiena mais deprimida da história do desenho animado, a Hardy, amigão do Lippy, O Leão. Eram tardes gostosas que ficávamos vidrados na frente da televisão rindo com as palhaçadas dos personagens infantis de nossa geração.
E os cachorros e investigadores mais cri-cris do mundo infantil dos anos 80. Quem não se lembra de Bob Pai e Bob Filho? Com aquela mania de desvendar os mistérios mais mirabolantes. E o bonachão Zé Colméia, com sua loucura por comida, e sempre com seu fiel escudeiro, o amigo Catatau, que era uma espécie de subconsciente do Zé, para não deixar o urso gordo entrar em confusão na reserva onde moravam.
A Penélope Charmosa, em seu possante cor-de-rosa, com seu batom e espelhinho sempre a disposição para dar aquele retoque no visual, ensinava as meninas que mesmo em atividades tidas como masculinas, poderíamos “sim” ser femininas. Aquela “Corrida Maluca” arrancou muitas risadas das crianças ao ver o malvado Dick Vigarista e o seu cachorro Rabugento se dando mal em cada episódio. Como era bom!
As maluquices da Tartaruga Touchê que sempre estava sua espada na cintura e pronta para defender os fracos e oprimidos. E o que não faltavam eram personagens prontos para defender os bons meninos e meninas do mundo do mau. Como o Super Mouse, com aquela música que ficou entranhada na nossa memória; “Super Mouse meu amigo, vai salvá-lo do perigo”. Era um ratinho com vida dupla, como o Super Homem, que sempre estava pronto para salvar seus amigos.
E quem nunca cantou: “Olha o suco, suco de frutas Gummies”. Os incansáveis Ursinhos Gummies, da Disney, que viviam lutando contra os seus inimigos para defender a fórmula da poção mágica que dava velocidade e força para os pequenos ursos. Leão da Montanha... Será que ainda alguém se lembra das proezas dele? Era cômico!
“Guarda Belo”. Lá vinha o Guarda-Chuva, com seu jeito malandro carioca sempre tirando o Guarda Belo para bobo, com a sua trupe, que contava com o Batatinha, que sempre estava pronto para livrar as fuças do gato vira-latas mais liso das estórias infantis. E que galera gente fina era a “Turma do Guarda-Chuva”.
Muito antes da Xuxa pensar em ser a “Rainha dos Baixinhos”, um outro baixinho já dava dicas de escovar os dentes, de como se comportar na escola e obedecer os mais velhos. O mexicano Topo Giggio todos os dias à noite nos colocava para dormir, com aquela frase famosa: “Está na hora de dormir amiguinho”. E ele entrava para descansar na sua caixinha de fósforos, e nos dava aqueeeeeleeeee sono gostoso.
Pica-pau e seu fiel amigo Pé de Pano, sempre se metendo em confusão. Frajola o gato mais esfomeado da televisão, que sempre tinha planos para comer o passarinho mais querido, o amarelo Piu-Piu. São tantos desenhos que marcaram uma época, que ao ligar a TV em programas infantis deste século 21, nos faz ficarmos estressados em ver uma legião de monstros e lutadores, se engalfinhando uns contra os outros sem nenhum sentido ou objetivo.
Desenhos que mais assustam do que ensinam algo para esta nova geração que está se formando. E aquela magia da infância, e o poder da criança de absorver as coisas ao máximo até os seus 12 anos, vão ser recheados de violência e falta de criatividade. E você, que fez parte desta geração, que está com seus 30 anos, lembra de algum desenho, ou seriado? Certamente que sim, e depois de ler isso, deu aquele suspiro de saudade de uma infância que não volta mais!
Por,
Maíra Rabassa
Jornalista SC 1886
A turma que está com seus 30 e 35 anos pôde contar com várias opções de entretenimento que nos levam a um momento de nostalgia. Lembrar do jargão “Oh vida... Oh céus... Oh azar!” é dar vida nova a hiena mais deprimida da história do desenho animado, a Hardy, amigão do Lippy, O Leão. Eram tardes gostosas que ficávamos vidrados na frente da televisão rindo com as palhaçadas dos personagens infantis de nossa geração.
E os cachorros e investigadores mais cri-cris do mundo infantil dos anos 80. Quem não se lembra de Bob Pai e Bob Filho? Com aquela mania de desvendar os mistérios mais mirabolantes. E o bonachão Zé Colméia, com sua loucura por comida, e sempre com seu fiel escudeiro, o amigo Catatau, que era uma espécie de subconsciente do Zé, para não deixar o urso gordo entrar em confusão na reserva onde moravam.
A Penélope Charmosa, em seu possante cor-de-rosa, com seu batom e espelhinho sempre a disposição para dar aquele retoque no visual, ensinava as meninas que mesmo em atividades tidas como masculinas, poderíamos “sim” ser femininas. Aquela “Corrida Maluca” arrancou muitas risadas das crianças ao ver o malvado Dick Vigarista e o seu cachorro Rabugento se dando mal em cada episódio. Como era bom!
As maluquices da Tartaruga Touchê que sempre estava sua espada na cintura e pronta para defender os fracos e oprimidos. E o que não faltavam eram personagens prontos para defender os bons meninos e meninas do mundo do mau. Como o Super Mouse, com aquela música que ficou entranhada na nossa memória; “Super Mouse meu amigo, vai salvá-lo do perigo”. Era um ratinho com vida dupla, como o Super Homem, que sempre estava pronto para salvar seus amigos.
E quem nunca cantou: “Olha o suco, suco de frutas Gummies”. Os incansáveis Ursinhos Gummies, da Disney, que viviam lutando contra os seus inimigos para defender a fórmula da poção mágica que dava velocidade e força para os pequenos ursos. Leão da Montanha... Será que ainda alguém se lembra das proezas dele? Era cômico!
“Guarda Belo”. Lá vinha o Guarda-Chuva, com seu jeito malandro carioca sempre tirando o Guarda Belo para bobo, com a sua trupe, que contava com o Batatinha, que sempre estava pronto para livrar as fuças do gato vira-latas mais liso das estórias infantis. E que galera gente fina era a “Turma do Guarda-Chuva”.
Muito antes da Xuxa pensar em ser a “Rainha dos Baixinhos”, um outro baixinho já dava dicas de escovar os dentes, de como se comportar na escola e obedecer os mais velhos. O mexicano Topo Giggio todos os dias à noite nos colocava para dormir, com aquela frase famosa: “Está na hora de dormir amiguinho”. E ele entrava para descansar na sua caixinha de fósforos, e nos dava aqueeeeeleeeee sono gostoso.
Pica-pau e seu fiel amigo Pé de Pano, sempre se metendo em confusão. Frajola o gato mais esfomeado da televisão, que sempre tinha planos para comer o passarinho mais querido, o amarelo Piu-Piu. São tantos desenhos que marcaram uma época, que ao ligar a TV em programas infantis deste século 21, nos faz ficarmos estressados em ver uma legião de monstros e lutadores, se engalfinhando uns contra os outros sem nenhum sentido ou objetivo.
Desenhos que mais assustam do que ensinam algo para esta nova geração que está se formando. E aquela magia da infância, e o poder da criança de absorver as coisas ao máximo até os seus 12 anos, vão ser recheados de violência e falta de criatividade. E você, que fez parte desta geração, que está com seus 30 anos, lembra de algum desenho, ou seriado? Certamente que sim, e depois de ler isso, deu aquele suspiro de saudade de uma infância que não volta mais!
Por,
Maíra Rabassa
Jornalista SC 1886
4 comentários:
Lastimável que esses desenhos não sejam mais exibidos!!
Sou da geração dos anos 90, e consegui curtir a reprise de alguns desses desenhos. Ali sim a diversão era sadia, e alguns desenhos nos faziam refletir.
Agora, ao pararmos para pensar nos desenhos de hoje..só violencia, lutas, socos!
Depois que apareceu o Pokemon, me recusei a ver desenho na TV a aberta. Nas pagas, ainda passam alguma coisa deste tempo, o que deveria ser transmitido para os canais abertos também. Enfim, hoje os programas de desenhos são recheados de lixo oriental. Uma pena!
Tenho 22 anos, e peguei uma parte destes desenhos postados no teu blog, e muitos outros que não estão aqui - da minha infância e adolescência.
Confesso que era apaixonado pelos desenhos da época. Quando tiramos TV a Cabo, eu suspirava vendo as programações de desenhos da Cartoon Network, nas revistas de TV, querendo assistir aqueles desenhos, quando não havia nada de bom pra ver na Tv.
- Capitão Planeta
- Zé Colmeia
- Tom & JErry
- OS Jetsons
- Os Flinstones
- Caçadores de Aventura
- Pernalonga e Patolino
- Corrida Maluca
- Capitão Caverna
- Josie e as gatinhas
- Doug Funnie
entre tantos outros...
Não sei se fui eu que amadureci demais, ou os desenhos de hoje em dia (japoneses) perderam tanta graça
Sim, não tinha como colocar todos, pois a lista é enorme Felipe. Mas, um que lembrei agora foi do "Capitão Caverna", e depois o filho o "Caverninha". Ele era medonho, mas adorava ver as coisas que ele tirava do meio da sua cabeleira. Era ótimo. O triste dos desenhos japoneses é que não passam de comerciais, nada mais do que vender figurinhas, bonequinhos, lap tops e jogos imbecis. Estão "emburrecendo" esta nova geração e parece que ninguém acorda para isso!
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