quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Educação: Unesc demite mais 60 funcionários em dezembro

Mais uma leva de funcionários da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) foram demitidos neste começo de dezembro. Desta vez, foram 60 pessoas que perderam seus empregos. Muitos eram professores de vários cursos e coordenadores de ensino. Entre eles, um dos fundadores da instituição, Edi Balodi, que também foi secretário da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), durante a administração do prefeito petista, Décio Góes.

Segundo um ex-professor, do Curso de Psicologia, que também entrou na leva de desligamentos, todos os casos foram sem motivos, e outras situações foi porque estes funcionários apoiaram a chapa que tinha Edson Rodrigues como candidato a Reitoria, contra o atual Gildo Volpato. "Eu estive na coordenação do Edson. E sei que está acontecendo uma caça às bruxas. E ninguém faz nada contra isso", desabafa o professor que não vamos revelar o seu nome para não sofrer realiações.

Outro caso, foi de uma funcionária que já estava para se aposentar e, para completar, tem câncer. Neste caso, ela já entrou na Justiça do Trabalho e conseguiu ganhar cerca de um milhão de reais. A Universidade recorreu da decisão em primeiro grau. Ainda existe a possibilidade de outros profissionais serem demitidos no próximo sementre, o que causa um grande desconforto entre todos os colaboradores.

A média de salários girava em torno de R$ 5 mil/mês. Se todos os demitidos recebessem este valor, o município de Criciúma deixaria de receber no mercado mais de R$ 300 mil por mês. Um exemplo são as construtoras de imóveis que estão montando um plano de urgência para poder resolver a situação daqueles que tinham adquirido casas ou apartamentos e que terão que cancelar os contratos já que ficaram sem seus vencimentos.

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