Mídia: Depoimentos sobre o "fim do diploma" de jornalista

Abrem-se as cortinas para mais uma peça: Legalidade de um jornalista dentro da mídia

Me perdoem os profissionais de teatro. Essa é mais uma tragicomédia. Um país onde tudo é possível, não me espanta e nem surpreende que os juízes do Supremo, endossem, o absurdo, de permitir que uma categoria, que é vital, para a informação de cidadãos, seja aviltada, menosprezada, desconsiderada, desrespeitada, com uma decisão imbecil.

Viva a liberdade de expressão com qualidade e respeito a nossa língua. Se para colocar uma informação não é necessário uma qualificação, então, senhores juízes, livrem os práticos, todos os profissionais de saúde que se consideram aptos a exercerem sua profissão, sem ao menos saber ler e escrever, corretamente, para ver o que acontece.

Que liberdade é essa? Os profissionais do jornalismo foram consultados? Foram ouvidos? Parece que os Senhores colocaram uma mordaça, pois essa "bomba" fez mais estragos do que a bomba atômica sobre Hiroshima e Nagazaki.

Lamento profundamente, sou solidária a essa categoria, que fez de mim uma pessoa com clareza de pensamento e ensinou a respeitar os cidadãos que vivem nessa aldeia global. Sou uma professora de Artes, simples, humana, que sempre procurou mostrar aos que passaram por minhas mãos, que o mundo é belo, que sensibilidade é fundamental na vida de todo o ser humano.

De repente me deparo com uma notícia estapafúrdia. Fiquei "pequena" diante de tal fato. Meu desejo, é que se fosse possível, ser uma condutora, de sabedoria daqueles que "bateram martelo", nessa decisão. Mostraria que além de sensibilidade temos que respeitar e avaliar com esmero uma decisão.

Parabenizo, a jornalista, Maíra Rabassa, pela força ,luta e consciência de todos os assuntos que envolvem a classe dos jornalistas e a população deste Estado.


Por,
Dagilverle de Freitas
Professora – Passo de Torres-SC