quarta-feira, 3 de junho de 2009

Educação: Semana do Meio Ambiente movimenta Unesc

Durante toda a semana na Unesc, no auditório Ruy Hülse, está sendo realizada a Semana do Meio Ambiente. Esta edição tem como tema “O Sujeito Ecológico e o Meio Ambiente”. A Pró-Reitora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, Roseli Jenoveva Neto; o presidente da Comissão de Valores Humanos e Meio Ambiente, Carlyle Torres de Menezes; e o presidente da Fundação Municipal do Meio Ambiente, Júlio Colombo; foram as autoridades que abriram oficialmente a Semana.

O doutor Álvaro José Back foi o conferencista da noite, abordando “Mudanças Climáticas e Impactos Ambientais”. O evento prossegue até sábado, com palestras, seminários, atividades culturais, oficinas, peça teatral, debate sobre o Código Ambiental Catarinense e corrida rústica. Toda a programação é gratuita e aberta à participação da comunidade.

Mudanças Climáticas

O professor doutor Álvaro José Back iniciou sua conferência fazendo um resgate histórico das teorias que tratam do aquecimento global. Segundo ele, o mundo mede a temperatura do planeta desde 1860. Os últimos doze anos registram que estava havendo aumento do aquecimento. Os últimos onze anos foram os anos mais quentes de todo o período estudado.
IPCC

Com a criação do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) – iniciativa da ONU em 1990 e que reúne mais de dois mil cientistas de diversas nacionalidades -, esses estudos tem sido mais sistemáticos. Em 1995, o IPCC concluiu que os seres humanos tinham influência neste aquecimento global. Em 2001, novo relatório do mesmo instituto afirma que “tem 90% de certeza da influência das atividades humanas no aquecimento global”. Em 2007, foram publicados os três últimos relatórios (Base Científica, Os Impactos e a Mitigação).

Conseqüências

Dos três relatórios divulgados em 2007, o que mais preocupa é o Mitigação. Nele, os cientistas falam das conseqüências do aquecimento global para a humanidade. Segundo o doutor Back, “teremos menos dias frios, mais dias quentes, chuvas intensas, enchentes, secas devastadoras e tempestades muito fortes”. Para dar idéia do que os cientistas estão prevendo, ele mostrou imagens assustadoras do aumento dos desastres naturais ocorridos nos EUA e no Brasil: tornados, ciclones tropicais, enchentes, ventos de mais de 140 km/h, chuvas intensas, secas, incêndios, queimadas, desertificação, o dobro de furacões das categorias 4 e 5, derretimento das geleiras e aumento das marés.


Fonte:
Assessoria de Imprensa (Janete Trichês)

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