O futuro próximo do carvão mineral nacional está nas mãos da presidente Dilma Rousseff. Isto porque portaria publicada dia 25 de agosto pelo Ministério das Minas e Energia não incluiu o carvão mineral no leilão de energia nova A-5, que será realizado dia 20 de dezembro. A consequência desta decisão para Santa Catarina, por exemplo, atinge a USITESC, termelétrica prevista para ser instalada em Treviso (SC). Sem poder participar do leilão de energia, os investidores da USITESC devem repensar o empreendimento, avaliado em mais de um bilhão de reais. No Rio Grande do Sul, a decisão poderá inviabilizar a construção de três termelétricas, com investimentos de mais de 5 bilhões de reais.
A decisão foi para as mãos da presidente depois de um encontro realizado nesta quarta-feira, 14, em Brasília (DF), com o ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, onde ele recebeu lideranças políticas, dos trabalhadores e da sociedade civil do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Deste encontro participaram 62 pessoas, onde o ministro prometeu levar a questão para a presidente Dilma Rousseff.
Lideranças gaúchas e catarinenses permanecem em Brasília acompanhando o assunto e mantendo reuniões com parlamentares. “Estamos com uma negociação em curso. Não podemos deixar uma fonte ser tratada de maneira diferente”, expressou o presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral, Fernando Luiz Zancan, em entrevista ao Canal Energia. As bancadas dos estados da região Sul no Congresso Nacional devem manter novo encontro com o ministro Lobão na próxima semana para acompanhar a evolução do assunto.
Fonte: Assessoria de Imprensa (Joice Quadros)
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