O Coletivo Marcha da Maconha de Santa Catarina e o Instituto da Cannabis (InCa) informam que a Marcha de Florianópolis (SC) será neste sábado (08) a partir das 16 horas. A concentração de malucos será na frente do bar Koxixos na Avenida Beira Mar Norte. Os organizadores esperam uma manifestação pacífica, divertida e, acima de tudo, com respeitos às "leis" ainda em vigor, ou seja, sem apologias ao consumo de substâncias ilícitas. Hã? Sou obrigada a rir. Se a marcha é para a maconha, como não é uma APOLOGIA? Daria tudo para estar lá para ver como é que será este desfile em prol ao liberação da erva no Brasil!!!
26 comentários:
simples: assim como poderia existir uma marcha a favor da legalização do aborto e isso não significar que mulheres grávidas iriam ao movimento para pedir chutes na barriga.
pense bem antes de utilizar o espaço do seu blog com argumentos infundados.
Apologia seria dizer: "fumem maconha que faz bem, é bom para a saúde", por exemplo. A marcha da maconha não faz isso. A maconha, como qualquer outra substância usada indevidamente, ou em esquema repetitivo causa problemas de saúde. Porém a sua proibição provoca problemas (de saúde e social) muito piores, envolvendo mortes que ocorrem diariamente na repressão policial e luta entre gangues. A ONU está orientando esta discussão, de mostrar que a lei está errada e que tem que mudar. por isso o lema "Legalize a Paz". E só uma coisa, não somos loucos, nosso coletivo é formado de pessoas bem posicionadas socialmente fruto de seus preciosos conhecimentos. Existe algo mais importante do que a luta pelo uso recreativo... mas para entender tem que alcançar outros níveis de compreensão, particularmente da questão econômica.
Lucas de Oliveira
Pres. do INCA
Querida, o movimento luta por uma mudança na lei anti drogas atual.
Queremos retirar a Maconha da ilicitude e assim retirar o poder (e o dinheiro) das mãos dos traficantes - a venda da Maconha representa 80% de todo o comércio MUNDIAL de drogas.
Falar sobre um assunto polêmico NÃO é apologia. Se fosse, como poderiamos discutir? Não vivenciamos mais uma ditadura!
Pense nisso.
Obs.: Koxixo's é um bar e não um bairro.
Gostaria de atentar para alguns erros em seu texto:
- Koxixo's não é um bairro de Florianópolis, mas sim um bar, que fica localizado na Beira-Mar Norte
- O Ministério Público de Santa Catarina e a Defensoria Pública AUTORIZARAM o evento, pois entenderam a mensagem dos organizadores de que o movimento fomenta o debate sobre as leis de drogas, visando alterá-la. Vi que você é formada em Jornalismo. Acho que os caras estudaram para isso e são mais credenciados do que você para definir o que é apologia e o que não é
- Quando você qualifica a Marcha da Maconha como "uma reunião de malucos", está generalizando e simplificando um movimento social formado por pessoas dos mais variados tipos. Isso apenas reforça o estereótipo do "maconheiro sem cérebro" e expõe seu preconceito sobre o tema.
Depois de alguns comentários malcriados de pessoas que não têm coragem se quer de colocarem seus E-mails para que eu possa entrar em contato para lhes dar a devida resposta, venho falar sobre os comentários acima. Muito interessante a pauta. Inclusive, se possível, gostaria que o Lucas, que se identificou como presidente do movimento nos deixasse algum contato para que possamos estar entrevistando sobre o movimento da liberação.
Espero um retorno, assim quem sabe, poderemos esclarecer mais sobre o tema.
Att.
Maíra Rabassa
Jornalista SC 1886
Olá Rabassa, tudo bom?
Não consegui encontrar nenhum comentário malcriado, como você mesmo definiu. Todos eles me pareceram bem lógicos e cheios de informação.
E também não vejo mal algum em não colocar o e-mail verdadeiro, já que a discussão pode e deve ser feita em público, de modo que futuros visitantes tenham acesso a mesma. Não tem porque manter essa discussão por e-mail.
Porém, se você quiser contato com os organizadores da Marcha da Maconha em Floripa, entre em contato através do e-mail: contato ARROBA insitutodacannabis.org
Seria muito importante que você se informasse sobre o tema e mudasse seu texto, não mais relacionando a Marcha da Maconha com apologia.
É o que estamos todos esperando!
Se daria tudo pra ver como foi, é só aparecer dia 23, mesmo bat-horário e mesmo bat-local! Será bem vinda!
O presidente do InCa, Lucas Oliveira, irá me remeter até esta terça-feira as respostas de algumas perguntas que eu fiz para mostrar para os amigos que aqui comentaram sobre o Movimento no Brasil. Acredito que ele é a melhor fonte para isso. Já que para muitos é uma pauta complicada de abordar.
E para que alguns saiba, sou parente de um ex-hippie, que viveu os anos de ouro do consumo de drogas, então, sei muito bem como é tudo isso. E a expressão "maluco" é um terno que todos que usam, ou um dia usaram, usam para si mesmo. Ou não? Se me responderem que não, estarão sendo HIPÓCRITAS!
Ola.
Corrigindo o comentário anônimo acima, dia 23 o evento será as 14:00hs.
Ocorrerá simultâneamente com o evento em SP.
Seria realmente ótimo se você pudesse comparecer, Maira!
Abraços.
Engraçado. Falam como se, com a legalização da maconha, será o fim dos "traficantes". Ora, é só nos informarmos um pouco sobre o assunto que vereamos que essa tal ação está cheia de "segundos interesses", sobretudo econômicos (Como sempre...)
Sim, sim: teríamos a redução da violência, dos furtos, narcotráfico... Mas, o índice de mortalidade, principalmente dos jovens, seria um indicador com bastante ênfase. Vejamos: "Alguns usuários desenvolvem uma tolerância a maconha. Isto significa que necessitam de doses cada vez mais altas para conseguirem o mesmo efeito. Os usuários também podem tornar-se dependentes da maconha e podem ter síndrome de abstinência quando deixam de usa-las". Geralmente qndo a necessidade de algo "mais forte" bate à porta a alternativa é buscar drogas mais fortes. E então chegará o tempo que termos o movimento pelo crack, pela cocaína... Patético...
Penso que o Brasil está cheio de problemas muito mais graves que este e que não estão tendo a atenção que deveriam ter.
Maíra, obrigado pela educação com a qual têm respondido aos comentários dos leitores.
Porém, permita-me colocar minha opinião de que ninguém aprende com a experiência dos outros. Você, como 90% das pessoas nascidas após 1970, tem algum parente que foi ex-hippie, mas precisa trilhar seu próprio caminho. Isso inclui a busca pelo conhecimento, por detalhes e propriedades de cada substância que pretendes debater.
Acredito que o melhor caminho é realmente buscar as informações de mente aberta, de preferência em muitas fontes, de modo que possas construir sua opinião de maneira isenta.
E sobre o fato de usar o adjetivo "maluco" para descrever os apoiadores da Marcha da Maconha, pode até ser comum entre a população, mas deveria ser evitado pelos jornalistas, pois simplifica e reduz os princípios do movimento ao mesmo estereótipo sombrio e caótico que tanto assombra a sociedade.
Um dos maiores objetivos da Marcha da Maconha é a queda do preconceito e aceitação da condição de usuário.
Sendo assim, a maneira mais eficaz de abordar este movimento é com seriedade e imparcialidade, caso contrário estarás apenas contribuindo com a perpetuação do preconceito.
Gostaria ainda de lembrar que, entre os apoiadores da marcha, existem pessoas de todas as camadas da população, desde os mais humildes até médicos, advogados, jornalistas, entre outros. Aliás, muitos apoiadores da Marcha sequer são usuários, mas vêem na regulamentação da maconha algo benéfico a toda sociedade.
Mais uma vez, obrigado pela boa recepção e pelo interesse no tema!
Cara Kelly Alves, não sei de onde você retirou o texto acima, mas pelo que entendi o texto têm a pretensão de colocar a maconha como porta de entrada para drogas mais pesadas, estou certo?
Devo lembrar que a conhecida "teoria da porta de entrada" é um dos argumentos mais utilizados pelos que são contra a regulamentação da maconha.
Porém este argumento está defasado: já foram feitos diversos estudos, gasto milhares de dólares, com o intuito de comprovar a teoria da porta de entrada.
O resultado de tantos estudos e tantos dólares gastos? Não foi possível comprovar a relação de causa-e-efeito entre usar maconha e querer usar drogas mais pesadas.
Ao contrário de você, publico aqui os links que mostram os estudos, tudo reconhecido cientificamente.
1) http://skeptically.org/recdrugs/id12.html
2) http://www.drugwarfacts.org/cms/node/43
Olá Manga-Larga!
Eu tenho opinião própria. Por isso estou há 13 anos em uma área tão delicada que é a do Jornalismo. E minha opinião é que a liberação não depende apenas de bandeiras levantadas em ruas, pois isso é algo que outras categorias fazem, e nem por isso conseguem o devido retorno que esperam.
Um exemplo é o casamento homossexual. Que até hoje é polêmica, e nem todos entendem que eles também merecem o respeito. Acho que a polêmica aqui deve-se ao fato do uso da maconha e o que ela realmente faz para a saúde do usurário. E não os termos que usamos para destacar quem usa.
Ainda não estamos em Amsterdã, onde o consumo é liberado em alguns pontos (não em todos), e aqui ainda regem leis, e temos que segui-las ou iremos viver numa Anarquia. Não é mesmo?
O assunto é polêmico. E como todo assunto polêmico não temos como agradar a gregos e troianos da mesma maneira. Amanhã, o presidente do InCa irá nos remeter algumas respostas sobre o assunto, e diante disso, vamos saber ainda mais sobre a pauta.
Segundo o Aurélio (Dicionário):
(gr apología) 1 Discurso ou escrito laudatório para justificar ou defender alguém ou alguma coisa. 2 Elogio, louvor, panegírico.
Rabassa, o juiz com toda certeza tem mais condições de definir o que é apologia e o que não é, perante a lei. E com certeza ele não usa o Aurélio para dar suas sentenças.
Caro "Manga-Larga",
Em primeiro lugar, o meu nome não é Kelly, e sim KellEy.
Bom, eu não copiei nenhum texto, o que tirei da internet foi um artigo que li outro dia e achei muito interessante, a citação está em aspas, percebestes?
Não citei a fonte pq isso aqui se trata de uma discussão informal, não achei que tivesse importância, como eu já disse: existem coisas piores para nos preocuparmos.
Mesmo assim, se quiseres ler o artigo, está aqui http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=1537
Se perceberes o autor é bem neutro nas colocações. E eu estou aqui para expor a minha opinião, que não será mudada por pesquisa alguma, certo?
Não consigo entender o porquê de certos grupos quererem empurrar goela abaixo suas SUPOSIÇÕES.
Caríssima Kelley Alves, desculpe se errei seu nome, não imaginava que um erro banal pudesse despertar reações tão viscerais.
Prometo que vou ler o artigo que você passou e torno a lhe apresentar minhas considerações.
Uma coisa me deixou curioso: Você disse que suas opiniões não são embasadas em estudos científicos. Gostaria de saber o que além da ciência poderia ser usado para embasar suas posições?
E por último: É muito injusto de sua parte dizer que estou tentando empurrar qualquer coisa goela abaixo, visto que estou aqui debatendo democraticamente e embasando cientificamente minhas posições.
Partindo do pressuposto de que me apoio em evidencias científicas, você não pode dizer que estou fazendo suposições: Me baseio em FATOS...
Gostaria muito de continuar com o debate, se assim for de sua vontade.
Kelley,
Segundo estudos realizados ainda este ano, apenas o tráfico de Maconha, representa cerca de 80% do tráfico realizado no mundo. Ou seja, sobra 20% do mercado para todas as outras drogas. Imagine qualquer negócio sem 80% de seu mercado. Com certeza iria falir.
Tolerância a maconha? Quantos usuários desenvolvem esta tolerância? Sou usuário (diário) a cerca de 6 anos e sempre utilizo a mesma quantidade (digo o mesmo do àlcool - mas a mais tempo). Não conheço uma só pessoa que tenha se enquadrado nesta descrição de comportamento.
Já que você falou em interesses econômicos, já parou para pensar que a proibição das drogas cria um mercado bem valoroso (quanto mais escasso um produto for, mais caro ele fica). Se o plantio caseiro da Maconha fosse permitido, ela teria seu valor de mercado bem reduzido, tornado o mercado ilegal pouco atrativo.
O uso de drogas (qualquer uma) é muito menos danoso para a sociedade do que a guerra que se criou em torno da proibição (violência: policia vs traficantes, traficantes vs traficantes, corrupção policial, etc).
Por último, o uso de drogas é uma opção de cada indivíduo (afinal, temos diversas drogas legais por aí em farmácias [rivotril, valium], mais o cigarro, alcool). Afinal, se liberar tudo amanhã, você seria uma fumante de crack em potencial? Acredito que não. E, não porque não é proibido. Mas porque você sabe se é bom ou ruim para você.
Assim como sei o que é para mim.
Abraço.
Boa, Kelley, mas você parou no 4o link. Devia pesquisar mais antes de ter tanta convicção assim sobre algo que começou a se inteirar agora!
Calma!
http://www.google.com.br/search?sourceid=chrome&ie=UTF-8&q=legaliza%C3%A7%C3%A3o+da+maconha
Maira,
você (e o aurélio) estão corretos na definição de apologia.
Mas, na marcha nunca vi nem ouvi alguem instigando outros a usarem qualquer tipo de droga, ou algo parecido.
Como voce mesmo citou: 1 Discurso ou escrito laudatório para justificar ou defender alguém ou alguma coisa. 2 Elogio, louvor, panegírico.
A Maconha em si, não é proibida. O que é proibido é o seu uso!
Portanto, pode-se falar a vontade sobre Maconha e não ser preso por isso. Agora, se alguem segura um cartaz escrito: "Fume maconha você também! Venha!". ou algo parecido, concordaria com você.
Venha dia 23, e comprove você mesmo. Terá uma grata surpresa.
Estamos lutando por algo que temos a convicção (já comprovado em alguns países da Europa e Estados americanos) que a descriminalização das drogas é uma alternativa melhor para a sociedade do que a violência e o cerceamento da liberdade de escolha individual.
Impressão minha ou a KellEy qualificou pesquisas científicas sérias de SUPOSIÇÕES?
Pelo que vejo, os que defendem são os viciados na droga. Eu, como não sou, acho totalmente inútil esse movimento.
Outra: eu não parto de pesquisas científicas, como mencionei li o artigo e achei interessante. E tbm falei que o pesquisador era neutro, lembra? Isso deve supor que eu li todo o artigo.
Diferente de você que pega um pedaço do meu texto para argumentar. Para o "Marchador", se soubesse ler direito, saberia que eu taxei o MOVIMENTO de gerador de suposições e não os artigos (dã!).
Penso que o tal movimento está virando uma religião, estou certa? Daquelas, tipo os testemunhas de Jeová, que te barram cheios de teorias e argumentações e quando vc concorda eles acreditam que "cumpriram com a suas missões". Patético!
Daqui a pouco, estarei eu viajando pela cidade e me depararei com uma placa descrevando mais ou menos assim: "defensores da maconha". Imaginem, só? Aí os apreciadores do crack vão gostar da idéia e fazer o mesmo e assim sucessivamente... Poxa! Seria uma rebelião... Usuários de drogas defendendo suas ideias através de uma religião.
Bom, qnto a eu "não me aprofundar sobre o assunto", realmente é certo. Como falei me preocupo com coisas que merecem uma maior atenção...
Exatamente por isso que encerro minha participação por aqui. Eu costumo debater assuntos que causam impacto. Prefiro esperar para ver se o tal movimento vai ter algum retorno ;D
Kelley, perdõe por não concordar com você. Ao contrário do que você pensa, a causa da regulamentação das drogas é muito importante não só para aqueles que são usuários, mas para toda a sociedade.
Ou não estamos vivendo um caos de segurança pública? A violência está ou não batendo em nossa porta? As prisões estão ou não cada vez mais lotadas? Por acaso os mortos diários nesta guerra do tráfico são apenas usuários?
Abra a cabeça menina: este problema envolve toda a sociedade. Todos nós pagamos impostos, que estão sendo gastos inutilmente neste guerra sanguinária, que causa muito mais mortes do que o simples uso de drogas.
Lamento muito que um assunto sério como este esteja sendo tratado com tal superficialidade, desconsiderando estudos científicos e taxando todos os defensores deste movimento como a alcunha PRECONCEITUOSA e PEJORATIVA de "Viciados".
Isso sem contar o uso infantil de onomatopéias como "dã", que em nada combinam com o jornalismo sério.
E por fim: desculpe a comparação mas a sua defesa cega e pouco embasada é que se assemelha em muito com RELIGIÃO!
Caro Marchador,
Muito interessante tudo o que escreve, o embasamento que usas. Mas, lamento te informar que isso tudo que você disse, como reduzir a criminalidade, entre outros, não passam de HIPÓTESES! Desde que o mundo é mundo vivemos no meio da violência e reduzir é algo que não acredito mais.
Depois de 13 anos como jornalista, e ver todas as barbaridades que eu vejo neste mundo de Deus, não consigo mais ter fé e acreditar que suposições serão a nossa salvação. A violência poderá um dia, assim como os crimes ambientais, reduzirem com muita EDUCAÇÃO, não somente nas escolas, mas nas famílias.
Um dia um amigo disse: "O mundo está perdido. Crianças usam pulseiras do sexo, e adultos brincam com figurinhas da Copa!" E ele tem razão. A questão aqui é muito maior do que liberar ou não o consumo da maconha. A questão aqui é EDUCAÇÃO!
Então, vamos nos poupar de ofensas uns aos outros, pois estamos todos no mesmo barco, que é buscar um lugar melhor para as novas gerações. Não é mesmo?
Vamos aguardar as respostas do presidente do InCA, Lucas de Oliveira, e ver como realmente está este movimento e o que ele irá trazer para o crescimento de uma Nação.
Att.
Maíra Rabassa
Jornalista SC 1886
Olá Rabassa,
Primeiramente queira me desculpar se algo que falei soou como ofensa. Não era mesmo a minha intenção! Admito que tenho um estilo um pouco ousado de questionar e defender minhas posições, mas em nenhum momento quis ofender ninguém.
Na verdade o assunto em si é identificado por alguns como ofensa, não importa a maneira como o colocamos.
Uma coisa que concordamos é com a EDUCAÇÃO. Mas na sua opinião, qual a melhor maneira de educar uma população: com dados confiáveis e apoio social ou com criminalização e ameaças de prisão?
Sobre a regulamentação das drogas reduzir a violência, não se trata apenas de uma hipótese. Alguns países que optaram pela "segunda via" já estão a colher frutos, como a queda na violência, a queda na taxa de infecções por Hepatite B e AIDS, e a queda no CONSUMO DE DROGAS (isso mesmo, parece ilógico mas é assim que funciona).
Alguns bons exemplos:
- Portugal: Leia essa entrevista com Glen Greenwald - http://www.comunidadesegura.org/fr/politica-de-drogas/MATERIA-drogas-oito-anos-de-descriminalizacao-em-Portugal
- Holanda: Possui umas das taxas mais baixas de consumo do mundo.
Alguns péssimos exemplos: Irã, Paquistão e China punem o tráfico com morte e o usuário com penas severíssimas e são campeões mundiais no uso de Anfetaminas. EUA, um dos países mais repressores do mundo, é campeão no uso de Cocaína e Maconha.
Saiu na Capa do Diário Catarinense, o jornal de maior circulação aqui em SC.
Saiu em vários noticiários da TV também.
Veja a notícia em www.clickrbs.com.br
Drogas
Médicos acusados de cultivar maconha
MICHAEL GONÇALVES
Dois pés de maconha foram encontrados nas dependências do Hospital Celso Ramos, em Florianópolis. As duas plantas foram descobertas na semana passada e três médicos residentes foram indiciados pelo crime de tráfico de entorpecentes. As plantas estão com 30 e 60 centímetros de altura.
Os profissionais foram afastados da instituição até a conclusão da sindicância interna. São dois clínicos e um cirurgião que foram responsabilizados pela propriedade dos pés de maconha.
Eles cultivavam as plantas em dois vasos no 8º andar do Hospital Celso Ramos, local onde estão os quartos dos médicos residentes. Os pés de maconha estavam acondicionados numa caixa de papelão, encobertos por papel alumínio e iluminados com duas lâmpadas fluorescentes.
O objetivo dos médicos foi o de preparar uma estufa. Com os instrumentos utilizados eles tentavam acelerar o processo de desenvolvimento da planta, através da fotossíntese.
Uma servente encontrou as plantas e desconfiou de um recado. "Cuida bem das nossas plantinhas que eu estou saindo de férias". A frase estava no bilhete endereçado a um dos médicos.
O diretor geral da instituição, Carlos Alberto Lacombe, espera pelo resultado da sindicância. "As providências estão sendo tomadas. Registramos a ocorrência na delegacia, instauramos uma sindicância, afastamos os médicos e enviamos um ofício ao Conselho Regional de Medicina", afirma.
Lacombe não sabe afirmar se os profissionais trabalhavam sob o efeito da droga ou se apenas usavam o espaço para o cultivo. Os médicos envolvidos estavam na instituição desde o início deste ano.
Conselho Regional de Medicina vai investigar
O laudo do Instituto de Análises Laboratoriais, do Departamento de Polícia Técnica e Científica, comprovou que as plantas são pés maconha.
Os especialistas afirmam que as plantas tinham poucos meses e ainda não forneciam a substância entorpecente.
A presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Marta Rinaldi Müller, espera por mais informações sobre o incidente. "Todas as informações são de corredor, mas já solicitei uma averiguação no episódio. Se for comprovada a propriedade do entorpecente, eles serão submetidos a uma sindicância no CRM", avisa.
Será que ninguém da imprensa percebe o quanto é ridículo afastar 2 médicos, de seus empregos que consistem em salvar vidas, por causa de 2 pézinhos mixurucas e mequetrefes de maconha?
a imprensa brasileira me dá dó...
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