sábado, 29 de maio de 2010

Artigo: Polícia que mata!

Os 12 policiais militares que mataram um motoboy em São Paulo foram soltos nesta sexta-feira (28). Imaginem se alguém mata um policial a chutes e ponta pés? Consegue ter a dimensão disso tudo? Eu consigo! No mínimo o assassino, ou estaria preso (muito bem preso), ou quem sabe comendo formigas em alguma vala por ai.

O motivo dos PM's terem sido soltos é porque já tinha passado 30 dias e a prisão preventiva deles ainda não fora analisada pela Justiça. Olha ai a CEGA mais uma vez mostrando sua incompetência - e ainda se acham no direito de julgarem o meu diploma! E o mais incrível disso tudo é que os tais policiais criminosos nem afastados da PM serão. Isso mesmo! Continuarão recebendo seus salários - pagos por nós - e ficarão em atividades administrativas.

Claro que irão ficar dentro dos quartéis. Imaginem se ficam nas ruas?!?! Quem sabe algum cidadão cansado de tanta bagunça na Justiça resolve fazer ele mesmo a sua Justiça e faz uma grande besteira contra um destes assassinos. A Lei é uma só! E tem que valer para todos. Doa a quem doer. E a família que perdeu este trabalhador? Como fica nesta história toda?

Certamente com medo de represálias, com medo de sair na rua e acabar sendo espancado por àqueles que depositamos o dever de nos proteger contra os bandidos. Um dever que - depois das últimas notícias - não estão sendo cumpridos como deveriam. Homens que abusam do poder que lhes é dado e se acham acima do bem e do mal.

Até quando?


Por,
Maíra Rabassa
Jornalista SC 1886

Um comentário:

tavares crazy hat tattoo disse...

Abesurdo.
A cega é boa.
Só um ponto me fez discordar de ti, é que não existe nenhuma força, grupo ou alcateia armada, no Brasil, que tenha sido criada - e mantida com dinheiro dito público - para proteger o povo. Todos são pagos para proteger o estado e não o cidadão.
Quando algum representante de alguma entidade policial diz que vai fazer tal coisa para proteger a população, é como um candidato ao legislativo dizer que vai fazer tal obra, simplesmente não pode, não compete a ele fazer isso.

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