sábado, 1 de agosto de 2009

Meio Ambiente: Cobra Coral criada em cativeiro?


No começo desta semana, a RBS-TV (Florianópolis), fez uma denúncia sobre a possibilidade da criação da cobra coral em cativeiro. Um grupo alemão estaria preparando pessoas em Santa Catarina, para serem criadores da cobra. Segundo alguns técnicos deste grupo europeu, a coral poderá se procriar em cativeiros. Porém, na matéria ficou bem claro, que nem o Butantã, que é um dos maiores órgãos do mundo de criação de répteis em cativeiro, conseguiu realizar esta façanha. Uma pesquisa já relatou que na Mata Atlântida catarinense é onde existe a maior concentração de cobras corais do Brasil. Então aqui fica a pergunta: Qual é a verdadeira intenção deste grupo em querer se instalar em Santa Catarina afirmando fazer algo que nem o maior grupo do mundo, como o Butantã, conseguiu?

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá Maíra,
Bem, a RBS nunca me pareceu uma fonte muito confiável de informações mas vamos lá, na verdade essa informação de que o instituto butantã não consegue criar cobra coral não procede. Na verdade a Criação de coral em cativeiro é possível sim, porém é um puco mais complicado, e por isso sim o butantã não deve fazer isso. O maior problema é que corais se alimentam preferencialmente de outras serpentes, o que torna a criação muito mais complicada (e cara) porque você precisa criar o alimento pras cobras.
Com relação ao interesse do grupo alemão, não é mistério, estima-se que o veneno da coral pode ser vendido por até R$ 3000,00 um valor bem alto, bem mais alto que a grama do ouro. Bem, se no Brasil é vendido por esse valor, um criador Europeu com certeza iria cobrar o dobro. Outro motivo, é o ambiente e clima próprio à criação, e o principal fator é a ciência. Na europa muito se investe na pesquisa, e com certeza o interesse vai muito além da produção de soro anti-ofidico, veneno de cobras vem sendo utilizado na fabricação de medicamentos, anestesias entre outros avanços da ciência, a única coisa que temos a lamentar aqui, é q vivemos num país onde se permite que nossa matéria prima seja utilizada por outros países para desenvolver tecnologia, que será vendida pra nós posteriormente com super-valorização. Se vc procurar bem vai encontrar várias patentes americanas, japonesas, de países da Europa, baseadas em matéria prima nativa Brasileira, se o Brasil não quer investir na ciência, eles investem, e depois nos cobram pela utilização dessas tecnologias. É triste, mas é assim q funciona. espero ter colaborado um puco com a informação, grande abraço.

Maíra Rabassa disse...

Obrigada "Anônimo" por sua contribuição, muito bem explicativa. Realmente, vemos nossos animais e plantas serem levados por grupos estrangeiros se podemos investir neste trabalho aqui mesmo. Se puder se identificar, ficaría agradecida. Um forte abraço.

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